O professor Nilson José Machado pontua: que a
escrita não é um luxo, animais comunicam-se oralmente, a peculiaridade
do ser humano reside na escrita e, precisamos ler para compreender o mundo.
De maneira geral, as personalidades indicadas para o desenvolvimento desta atividade dizem
que as leituras além de nos deixar mais bem informados liberam sensações das
mais variadas. Para Marilena Chauí, as leituras fazem compreender a nós mesmos e
aos outros e, até a realidade. O pintor Newton Mesquita, através da leitura,
viaja e descobre o mundo, aprende bastante. Nina Horta retira dos livros as
suas referências. Antônio Cândido diz que a literatura desenvolve em nós a
quota de humanidade a medida nos torna mais compreensivos e abertos.
Eu também senti a transformação em minha vida a
partir de quando me conscientizei da necessidade da prática de leitura.
Em meus primeiros anos de escola, a redação era
solicitada a partir da exibição de uma gravura que o professor pendurava na
frente da lousa e pedia para produzir uma composição sobre: "Um
convescote", "Um dia na fazenda", entre outras imagens que já
não me lembro mais. Diante disso, presume-se a escassez de recursos didáticos
da época.
Sempre vivi distante dos meus avós, mas um tio do
meu pai supriu essa ausência. Todas as vezes que ia à sua casa, eu lia
histórias que eram finalizadas com uma lição de moral. Após ouvir, ele
acrescentava seus comentários passando ensinamentos para uma boa vivência.
Naquela época, a distribuição de livros e revistas não era feita
com a mesma intensidade dos dias atuais. Quando era adolescente, eu lia
fotonovelas românticas em quadrinhos. Eu não tinha o hábito da leitura, lia
muito pouco ou quase nada, porém percebi que ao falar, faltavam-me palavras.
Profissionalmente, pedia ajuda para os colegas de
trabalho para redigir memorandos na empresa que trabalhava. Então, percebi que
deveria mudar essa realidade, comecei a ler alguns livros. Em consequência, passei a articular melhor as palavras. Hoje, consigo expor
minhas ideais de forma simples, mas com facilidade. Portanto, quem lê, tem mais
habilidade para escrever e até para falar.
Marli Cova
Meu incentivo pela leitura e escrita começou nas séries iniciais e
também em casa com papai e mamãe sempre que podiam mesmo de uma maneira
humilde colaboraram na minha educação.Mamãe me colocava para escrever
cartas para vovó e papai colocava eu para ler as passagens bíblicas nas
orações antes das refeições,isso marcou bastante,pois,sempre recebia
elogios para incentivar ainda mais.
Logo mais tarde na 5º série
encontrei a profesora Gilza de Língua Portuguesa que me apresentou a
coleção Vagalume,me lembro que ela deixava sermos protagonistas fazer
nossa própria escolha de livro e depois como devolutiva ela pedia para
narrarmos a história.
Com a leitura nos expressamos melhor e
escrevemos melhor, a leitura nos leva para uma viagem e segundo
"Marilena Chaui" "Um livro é um mundo porque cria mundos ou porque
deseja subverter este nosso mundo".
Rosemeire M. Storto dela Bandera
Oi pessoal, fiz a leitura de todos os autores propostos, mas os que eu mais me identifiquei foram:
Antônio Candido, pela sua fala, “a leitura desenvolve em nós a cota de humanidade”.
Gabriel Pensador
quando jovem não gostava de escrever, mas depois descobriu seu dom, e a
pessoa que mais contribuiu para desenvolver suas habilidades leitoras e
escritoras foi sua avó.
Marilene Chauí, em seu depoimento fala “descobrir nossos próprios pensamentos e nossa própria fala graças ao pensamento e a fala de outro".
Em
todos esses depoimentos observei a importância da leitura e a
necessidade de ler, por sua maneira de escrever e transmitir em poucas
linhas algo que seja muito proveitoso para mim.
Na minha
infância, morava no sítio ,onde estudei nas séries iniciais, me lembro
que quando a professora de língua portuguesa indicava um livro para ler,
que seria nota mensal, organizávamos para ver quem iria comprá-lo ou
comprava já usado de outro aluno, ia lendo e passando para outro amigo,
pois naquela época não tínhamos tal facilidade como nos dia de hoje.
Meus pais não tinham estudos mas incentivavam muito a leitura, pois na sua época reuniam-se no quintal para contar histórias.
Todos
os livros que li sempre me envolvia na história, e acaba chorando,
parecia que estava acontecendo de verdade.Um livro que me marcou muito
foi Vidas Secas de Graciliano Ramos.Como professora de matemática a
leitura e a escrita são indispensáveis e caracterizam o modo de ser, de
raciocinar e de interagir com o mundo. Acho que através da leitura e da
escrita podemos fazer maravilhosas viagens.
Ricardo Auriema
Um bom leitor , nasce um grande escritor.
O hábito da
leitura nos traz possibilidades para abrirmos as portas para a nossa
vida , melhora o vocabulário , conhecimento , sabedoria e até mesmo as
grandes conquistas são feitas de grandes ideias através deste
conhecimento, tudo isto é adquirido com a leitura.
A
leitura nos permite chegarmos até o infinito e trazer a nós aquilo que
almejamos. A imaginação só é possível quando é exercitada, e só
exercitamos através da leitura e escrita .
Com a leitura tornamos críticos, coerentes e cultos .Possibilita subirmos os degraus que jamais almejaríamos.
O Hábito de ler torna-se interessante em qualquer ambiente para um
diálogo construtivo, nos traz conhecimentos , atualidades e
oportunidades de conhecer e saber o que dizemos.
O meu
gosto e prazer para leitura veio do meu pai que nos incentivava
comprando coleções de enciclopédias e livros com uma encadernação
maravilhosa e permitia que eu sentisse importante , quando mais eu
lia, mais as pessoas se interessavam em conversar comigo. Descobri
então que através da leitura eu poderia ter várias informações e
oportunidades de diálogos com pessoas de diferentes ideias e conseguir
aprofundar –me em qualquer assunto.
Com o passar do tempo ,
fui descobrindo o quanto era importante para a minha profissão e para a
vida , estar sempre atualizado e prender a atenção das pessoas de
acordo com a necessidade da ocasião. A maior satisfação é saber que
correspondemos as expectativas das pessoas com um bom diálogo e também
respeitamos suas opiniões, sendo também bom ouvinte.
Roseli Delmore Clemêncio
A minha experiência com a leitura não foi muito boa, pois tive uma
professora muito brava que marcou a minha infância. Toda vez que eu
fazia uma leitura e errava alguma palavra ela chamava a minha atenção
em tom alto e bravo. Isso fez com que eu tivesse muito medo de ler em
público, "traumatizou-me". E por sua vez em minha casa não havia o
hábito de leitura.Sempre gostei muito de conversar e participar de todas
as atividades curriculares (danças, teatros, gincanas etc...), mas
quando partia para a leitura sempre me sentia amedrontada.
Quando fiz o curso do magistério tive que começar a praticar a leitura,
pois tínhamos que ler muitos livros e preencher uma ficha referente aos
livros lidos, além de apresentar aulas expositivas. Ao terminar o curso,
optei pelas exatas, sabe por que? Pensei que não iria precisar ler
muito, que ilusão!
Hoje, em minha prática pedagógica percebo e ressalto aos meus alunos a importância da leitura.
Miguel Rodrigues da Costa
Miguel Rodrigues da Costa
Meu envolvimento com a leitura,apesar das dificuldades com material,se
deu cedo pois minha professora da 3ªsérie, D. Olívia sempre incentivava e
cobrava tal hábito.Meu maior contato com a leitura se deu através dos
gibis,principalmente do "TEX". Após ingressar na 5ªsérie tive contato com
os livros da série vaga-lume adorei,e li muitos livros dessa
coleção. Porém, no 1°colegial afastei-me da leitura, principalmente porque
era obrigatória a leitura de livros do "Romantismo" para realizar
trabalhos e, além de ver a leitura apenas como um dever e não um prazer,
não me identificava com a linguagem (narrativa). Dei trabalho!
No 2ºcolegial,minha professora de LP, Roseli,apresentou-me escritores de outros estilos como Jorge Amado, José Lins do Rêgo entre outros. Voltei a me apaixonar pela leitura mesmo porque conseguia "encaixar-me" na história narrada e enquanto cursava a faculdade de Ciências e Matemática, em Dracena. Eu li a coleção completa de o Tempo e o Vento de Érico Veríssimo.Por isso, entendo que, em Matemática, e de fundamental importância conseguirmos adaptar o contexto histórico e resolutivo no cotidiano dos nossos alunos.
No 2ºcolegial,minha professora de LP, Roseli,apresentou-me escritores de outros estilos como Jorge Amado, José Lins do Rêgo entre outros. Voltei a me apaixonar pela leitura mesmo porque conseguia "encaixar-me" na história narrada e enquanto cursava a faculdade de Ciências e Matemática, em Dracena. Eu li a coleção completa de o Tempo e o Vento de Érico Veríssimo.Por isso, entendo que, em Matemática, e de fundamental importância conseguirmos adaptar o contexto histórico e resolutivo no cotidiano dos nossos alunos.
Pessoal todos vocês estão de parabéns,estamos chegando lá.
ResponderExcluirAbraços!!!!